Contra o México, Neymar foi Neymar

Neymar fez pela terceira vez seguida o seu melhor jogo na Copa. E, pela primeira vez, jogou como Neymar. Fez o primeiro gol, deu o passe para o segundo e foi o nome do confronto.

Jogou bem no primeiro tempo, e cresceu muito junto com o time no segundo.

A cada jogo que passa, Neymar segura menos a bola e reclama menos com a arbitragem. A cada jogo, ele joga mais coletivamente e a seleção evolui.

O seu papel de dono do time ficou claro no segundo gol. Em vez de correr para Roberto Firmino, o time correu para ele. No primeiro, um gol quase igual, Neymar também foi o abraçado.

Neymar ainda levou muitas faltas. Suas expressões de dor em relação ao tornozelo direito preocupam para o próximo jogo.

O México foi muito bem no começo do jogo. Dominou e não deixou o Brasil sair. Quando a seleção fez sua primeira jogada perigosa, a confiança foi mudando de lado e até o final do jogo uma equipe não parou de melhorar e a outra não parou de cair.

Ao final, nada lembrava o México do início. O Brasil terminou soberano.

Para quem viu só os primeiros 25 minutos, o resultado pareceu demais para o México.

Para quem viu só o segundo tempo, o Brasil até que ganhou de pouco.

Agoras vêm as quartas, a fase historicamente mais difícil para o Brasil.